terça-feira, 18 de novembro de 2014

Delasnieve Daspet - por Anchieta Antunes

 D p/ E - Anchieta, Deth, Leny, Celina, Sebastião e eu - lá em Bento Gonçalves - RS  a foto é da Dea Coirolo




DELASNIEVE    DASPET

Baluarte fincado
na esquina
da cultura,
na curva do saber,
na crista da onda,
vislumbrando
a aurora das letras,
da palavra falada,
da rima e da  métrica,
da poesia nacarada
no leito orvalhado,
na capela das conquistas.

Delasnieve costuma escrever um rosário de vitórias conquistadas sobre pedras afiadas, cortantes, desgastantes; dilacera os pés e a alma que chora, e que persiste, e consegue, inda que seja na última réstia da luz do sol, que chega claudicante para iluminar sua  arena de pelejas e contratempos. O brinde é servido com a última gota de suor, aquele que pingou em suas noites insones,  buscado solução, viabilidade, exeqüibilidade, sustentabilidade, execução e penhora.
Delasnieve não trilha caminhos fáceis, aplainados; o dom de sua palavra existe para conseguir e construir. A  alegria aflora quando a cortina é aberta e começa o espetáculo; neste momento  ela ri com todos os poros, com a certeza da conquista,  da vontade  conseguida na banca derradeira que vende ilusões, no tabuleiro de fim de feira.
*Sua palavra  é  o  verbo  criador*
       O desejo transformado em realidade patente, latente, contente.
     Delasnieve    Daspet
           É....
ALAOMPE
Anchieta Antunes – Copyright
Gravatá – 15/11/2014.



Anchieta - meu abraço fraterno e agradecido!

DD