sábado, 1 de setembro de 2012

QUE NÃO SEJA EM VÃO - Edson C. Contar

Que não seja em vão
Edson C. Contar
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Enquanto multidões pintam a cara para defender causas, muitas vezes justas outras nem tanto, os homens que poderiam mudar a realidade da segurança no País permanecem posando de protetores dos “direitos humanos”, da igualdade e do conforto para delinquentes travestidos em vítimas de uma sociedade que paga salário para presos, alimenta-os e troca seus colchões incendiados para reclamar direitos que muitos cidadãos honestos e trabalhadores não têm.
São políticos, juristas e religiosos que não pintam a cara, mas as conservam sempre lustrosas e sorridentes, devidamente lubrificadas com óleo de peroba, privilegiando entidades que defendem a manutenção de uma legislação podre, medíocre e ultrapassada, onde os “direitos” superam os deveres e obrigações, estes aplicados somente às pessoas de bem.
Quando se trata, então, da criminalidade praticada por adolescentes, há uma misteriosa força que insiste em manter a maioridade penal, alegando imaturidade dos menores, muitas vezes maiores que suas vítimas.
Enquanto nos Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e outros países não existem limites para o caso de maioridade criminal e na Alemanha ela é aplicada aos 14 anos, continuamos  considerando nossos marginais jovens como inocentes, tratados como vítimas ao contrário de países avançados onde é considerada a índole, não a idade dos criminosos.
Entidades defensoras dos direitos humanos ganham amplos espaços na mídia para defenderem o marginal que mata sem dó e sem piedade, enquanto um policial morto em ação é considerado apenas uma baixa na corporação.
 Nenhuma família de vitimas ou de policiais mortos recebem visitas e apoio das tais entidades...É sempre assim.
O pior é quando se apegam nas causas de “agressões” causadas por políciais em bandidos, para os quais exigem tratamento “humano”,  invertendo-se valores e condenando policiais por “truculências” contra os pobres bandidos, vitimas da sociedade e “excluídos “ do meio que agridem.
Isto, quando não partem para a defesa de tais direitos, dizendo que a sociedade está agindo "emocionalmente" por eventos criminosos praticados por um ou outro marginal coitado, ou usando como arma as exceções que naturalmente existem nas corporações, assim como em quaisquer outras atividades.
Somos a favor de direitos humanos, sim! Mas direitos iguais, nos limites dos DEVERES  cumpridos.
Chega de culpar a sociedade! Chega de tolerância com marginais, sejam de que idade forem!
Chega de privilégios! É hora de virarmos a mesa, exigindo mudanças na legislação!
Queremos maior rigor e menos tolerância nas leis!
Exija de seu senador e deputados! A hora é agora! ... Antes que a vítima seja alguém de sua familia!
 Edson C Contar

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